Algum remédio é capaz de melhorar o
desempenho escolar?
Os
remédios não são a salvação para todos os males da vida moderna, e não há
medicamentos que possa substituir um bom professor. Em casos extremos como
autismo, transtorno bipolar, dislexia, depressão e outros transtornos, os
remédios melhoram a capacidade de manter a atenção, o que se traduz em ganhos
no rendimento escolar.
O problema é que todos os
alunos que fogem a um determinado padrão de normalidade estão sendo medicados
para não incomodar, e atender a expectativa de pais e professores, e é neste
momento que se cria a falsa tese de que se aplicar estes remédios em crianças
que não apresentam transtornos - normais -, o seu desempenho escolar será melhor.
Na verdade, existem sim
formas de potencializar a capacidade de aprendizagem, mas em hipótese alguma o
caminho passa por aplicar medicamento nas crianças. Horas de sono suficientes,
boa alimentação nos horários corretos, tempo e local reservado para o momento
de estudo, onde não haja elementos dispersivos da atenção e disciplina desde os
primeiros anos na escola, são os elementos que dão maiores condições de
desenvolver a aprendizagem.
É importante ressaltar que
cabe a equipe escolar, nos momentos de reunião de pais, procurar orientar estes
no sentido de criar melhores condições em casa, para que as crianças possam
desenvolver o gosto pelos estudos e principalmente pela leitura, que é a base
da construção do conhecimento.
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