terça-feira, 3 de setembro de 2013

CRIANÇAS NA ESCOLA VI



Algum remédio é capaz de melhorar o desempenho escolar?

          Os remédios não são a salvação para todos os males da vida moderna, e não há medicamentos que possa substituir um bom professor. Em casos extremos como autismo, transtorno bipolar, dislexia, depressão e outros transtornos, os remédios melhoram a capacidade de manter a atenção, o que se traduz em ganhos no rendimento escolar.
O problema é que todos os alunos que fogem a um determinado padrão de normalidade estão sendo medicados para não incomodar, e atender a expectativa de pais e professores, e é neste momento que se cria a falsa tese de que se aplicar estes remédios em crianças que não apresentam transtornos - normais -, o seu desempenho escolar será melhor.
Na verdade, existem sim formas de potencializar a capacidade de aprendizagem, mas em hipótese alguma o caminho passa por aplicar medicamento nas crianças. Horas de sono suficientes, boa alimentação nos horários corretos, tempo e local reservado para o momento de estudo, onde não haja elementos dispersivos da atenção e disciplina desde os primeiros anos na escola, são os elementos que dão maiores condições de desenvolver a aprendizagem.
É importante ressaltar que cabe a equipe escolar, nos momentos de reunião de pais, procurar orientar estes no sentido de criar melhores condições em casa, para que as crianças possam desenvolver o gosto pelos estudos e principalmente pela leitura, que é a base da construção do conhecimento.

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