terça-feira, 23 de julho de 2013

INSIGHT, EMPATIA, ANTIPATIA E SIMPATIA

     Muitas vezes as pessoas confundem, alguns termos usados nos livros e na própria vida cotidiana e isto não é bom.
    Insight, é termo muito usado no mundo da ciência, principalmente nas que investigam a mente e o comportamento, mas no meio popular é muito confundido com aqueles “estalos”. Os famosos “estalos” da mente, não são Insights, tratam-se de um mecanismo do pré consciente/subconsciente de atualização de uma informação mais distante do contexto do momento, e que apenas é resgatada imediatamente.
     O Insight é diferente, por se tratar de um processo mais complexo que envolve: lembra-se do fato, atualizá-lo e ajustá-lo para ser aplicado na situação que está ali posta, de forma reelaborada e não mais do pensamento original. É muito fácil observá-lo no processo de aprendizagem, aprender é - a grosso modo - um Insight, pois tem-se um conhecimento (ninguém é "tábua rasa"), adquire-se aquele novo conhecimento (a aula, a explicação, a observação) e depois se funde o conhecimento final (o que se aprendeu); só que neste caso é um processo mental muito rápido de associação.
     A Empatia muitas vezes é confundida com a simpatia, mas é diferente, pois se trata de um deslocamento de personalidade, ou seja, conseguir se colocar no lugar do outro para sentir as mesmas sensações e poder compreendê-lo. É fundamental acontecer o retorno imediato à personalidade anterior para ser empatia, senão é um caso de dupla personalidade, o que é um problema.
     Antipatia, esta é a menos confundida, mas segundo a psicanálise tem uma função importante e muito curiosa. A antipatia é aquela sensação conhecida, quando as pessoas se encontram, geralmente pela primeira vez e sem motivo algum percebe que existe uma aversão: “o santo não se bateu” ou “o sangue não bateu” ou "não fui com a cara", realmente isto é um sinal claro de antipatia, pois trata-se de uma identificação imediata, onde o inconsciente por processo de rapport, reconhece características idênticas na outra pessoa e por não aceitá-las, geralmente por medo de concorrência, faz-se com que o ego aja de forma a repulsar/repelir a outra pessoa.
    A Simpatia, assim como a antipatia, também é um mecanismo da identificação, só que de forma oposta, ou seja, você se completa com aquilo que a outra pessoa tem de característica, por isso a sensação de gostar da pessoa como se já a conhecesse a anos (completude). Lembre-se, tanto na antipatia como na simpatia, após o relacionamento com a outra pessoa o conceito pode mudar devido a um insight, por exemplo, e você reconhecer nela coisas que te fazem mudar de opinião.

segunda-feira, 22 de julho de 2013

COMO IDENTIFICAR UM SOCIOPATA

"Sociopata é aquele sujeito que ninguém diria que ele é capaz de fazer algum mal."
     Esta é a frase mais comum para expressar o comportamento e a ação de um sociopata. Sociopata é um membro da sociedade, portador de uma patologia mental, ou seja, um problema mental, que o torna perigoso, mas não o impede de conviver em grupo, portanto é fundamental saber reconhecer essa pessoa, pois se for seu amigo, você está correndo sérios riscos.
     As características de um sociopata são sutis e o torna difícil de ser identificado entre as pessoas comuns, mas, sendo um bom observador de atitudes e conhecendo alguns elementos básicos, é bastante possível identificá-lo e quem sabe até ajudar.
   Os principais traços sociopáticos observáveis são três: negação, isolamento e identificação projetiva, o que em termos práticos não é tão difícil de se perceber.
   Negação, este é o primeiro traço importante para a detecção. A negação aqui não representa, por exemplo, aquela atitude sempre polêmica, rebelde, que diz não a tudo, mas ao contrário, a negação no sentido de pouca capacidade de tolerância, ou seja, aquela pessoa que, superficialmente não aceita nada de ninguém, nega sempre ajuda e por isso se torna interessante, pois deixa transparecer uma independência muito grande, parece intocável, capaz de resolver tudo sem precisar de ajuda de ninguém.
    O isolamento é outro traço fundamental para a detecção, pois o sociopata, geralmente é uma pessoa isolada, de poucas relações sociais, pouca conversa, poucas amizades, ou seja, tem pouca afetividade e isto não o incomoda, o satisfaz.
     Já a identificação projetiva se traduz por fantasias em que o sujeito introduz a sua própria pessoa totalmente, ou, em parte no interior do objeto de desejo, para lesar, possuir ou controlar, ou seja, em termos práticos é aquela pessoa que se sente "o mais poderoso", e persegue insaciavelmente este título, e quando o realiza, o faz de forma perversa, perseguindo.
     Talvez você já tenha identificado alguém por estes traços, mas muito cuidado, pois para ser realmente sociopata, o indivíduo tem que apresentar visivelmente, as três características apontadas e pode ser, tanto uma mulher, quanto um homem.
     Se você tiver alguém por perto, que seja assim, procure ajudar, mas tenha cuidado pois a sua satisfação é sempre pervertida, o que quer dizer: "ele sentirá o maior prazer em fazer o mal e da forma mais perversa possível".

sexta-feira, 19 de julho de 2013

PROFESSOR: O MATERIAL MAIS BARATO DA PRAÇA

Este é o dilema de ser professor:

QUANDO...

O PROFESSOR É...

... jovem, não tem experiência...

É velho, está ultrapassado...

Não tem automóvel, é um pobre coitado...

Tem automóvel,chora de barriga cheia...

Fala em voz alta, vive gritando...

Fala em tom normal, ninguém escuta...

Não falta a escola, é um "adesivo"...

Precisa faltar, é um "turista"...

Conversa com outros professores, está falando mal do aluno....

Não conversa, é um desligado...

Dá muita matéria, não tem dó....

Dá pouca matéria, não prepara os alunos...

Chama a atenção, é um grosso...

Não chama a atenção, não sabe impor-se...

A prova é longa, não dá tempo...

A prova é curta, tira as hipóteses do aluno...

Escreve pouco, não explica...

Explica muito, o caderno não tem nada...

Fala corretamente, ninguém entende...

Fala a "língua" do aluno, não tem vocabulário...

Exige, é rude...

Elogia, é limitado...

O aluno é retido, é perseguição...

O aluno é aprovado, deitou "água benta"...

COMO IDENTIFICAR UM PSICOPATA?

    

     O psicopata é aquele sujeito que pode matar a própria mulher, os filhos, os amigos, ou seja, qualquer pessoa que represente um obstáculo para as suas realizações; assim se configura um psicopata.
     Na ciência, ainda não existe uma cura efetiva para a psicopatia, pois representa uma deformação mental que ainda não foi capaz de ser corrigida.
     Para reconhecer um psicopata não é difícil, basta observar seu comportamento diante de situações comuns da vida, que facilmente saberá quem ele é. A princípio, desconfie daquela pessoa que submetida à situação de alto estresse, reage como se nada estivesse acontecendo, ou daquele que é capaz de assistir a um atropelamento sem sofrer alterações nos batimentos cardíacos ou na frequência respiratória. Além disso, ele não transpira nem fica ruborizado quando mente; finge arrependimento quando pisa na bola; nesses casos redobre a atenção.
     A psicopatia pode se desenvolver tanto no homem quanto na mulher, mas em cada sexo tem elementos particulares, por exemplo: na mulher a principal arma utilizada é a língua, é isso mesmo, ela fala de maneira insidiosa, produz intrigas, provoca um inferno com o seu veneno verbal e pode até induzir alguém a matar. Já no homem a principal arma é a frieza, ele é capaz de esquartejar uma pessoa com calma e deixar a cena do crime sem remorso nenhum, pois seu caráter desagregado e os distúrbios mentais severos agem de maneira forte, e em ambos os casos, tudo é sempre bem pensado e planejado; ao contrario do que se possa pensar, o psicopata normalmente é calmo e calculista. 
     O psicopata tem um único objetivo: a satisfação própria, e ele têm certeza que por exemplo que matar é crime e mesmo assim mata, e cientificamente isso ocorre devido a uma falha, um dano, no sistema que comanda os impulsos, o que os fazem pensar que estão acima das regras e das suas vítimas. Se você conhece alguém assim, procure ajudar indicando terapia para avaliação, mas lembre-se de ter o máximo de cuidado.

quinta-feira, 18 de julho de 2013

A PSICANÁLISE

     Ciência descoberta e sistematizada por Freud no século passado, torna-se hoje uma importante via no tratamento dos problemas derivados do inconsciente, os quais aparentemente não tem solução, e são considerados como “casos perdidos”, mas afligem a vida na família e na sociedade.
    A Psicanálise trata basicamente daqueles problemas que ninguém descobre os motivos, porque eles normalmente são da ordem do inconsciente e por isso não tem a causa aparente. O tratamento psicanalítico, por muito tempo ficou longe do alcance da massa da sociedade, por ser caro e contar com poucos profissionais no mercado, realidade que hoje está se modificando.  Hoje é possível ter acesso ao tratamento psicanalítico, visto que o custo é acessível e já existem profissionais competentes também nas cidades do interior .
    É claro que o Psicanalista não supre o papel do Psicólogo ou Psicopedagogo, pois o seu campo é o inconsciente   É importante estar atento ao procurar um Psicanalista, pois assim como em outras profissões, existem os falsos, por isso verifique principalmente se o profissional está ligado a alguma associação psicanalítica ou sociedade psicanalítica.                         
                        

segunda-feira, 15 de julho de 2013

A PSIQUÊ SEGUNDO JUNG

    A Psique, na teoria Jungiana é bastante singular em relação aos demais cientistas da sua época, uma vez que suas experiências com fatos sobrenaturais, complementam sua forma de pensar o homem e suas relações de forma peculiar.
    Como inaugurador da Psicologia Analítica e também seguidor da psicanálise, Jung observou os diversos símbolos do comportamento humano, os quais, para ele, traduzem os traços do ego. É importante frisar que os símbolos do comportamento humano para Jung, foram escritos segundo a estrutura coletiva das pessoas, podendo se diferenciar na individualidade de cada um.
    O central na sua teoria, é a forma como ele conseguiu analisar e interpretar os comportamentos, através de uma estrutura quaternária da alma (psique).
    Na teoria Jungiana, quatro são os componentes da alma: sensação, pensamento, sentimento e intuição, para ele, estes quatro componentes funcionam interligados entre si, de forma operante e atuando intensamente na formação do ego.
    A sensação, é interpretada pelo corpo físico e por ele traduzida, o pensamento é interpretado pela mente, que o transforma em informação e em conhecimento, o sentimento é interpretado pelas emoções que as pessoas reconhecem e a intuição é interpretada pela consciência, gerando a certeza e produzindo motivação. É desta forma que Jung compreende a psique humana.

sábado, 13 de julho de 2013

A HOMOSSEXUALIDADE

     O termo “homossexualidade” é usado amplamente nas diversas ciências significando a realidade humana total daquelas pessoas cujo impulso afetivo sexual se orienta para pessoas do mesmo sexo.
     É bom esclarecer que, fundamentalmente, a homossexualidade, se trata do sentido global de um ser humano. Não é apenas, nem principalmente, um fenômeno sexual, mas a condição antropológica de um ser pessoal, que se caracteriza pelo sujeito saber-se instalado, de uma maneira exclusiva, na atração por pessoas do mesmo sexo. Incluem-se aqui aqueles que, embora sendo capazes e mantendo relações bissexuais, sentem-se interiormente como inclinados para o próprio sexo.
    A maior parte das correntes das ciências reconhece, juntamente com a Organização Mundial da Saúde (OMS), que a condição homossexual não sustenta nenhum traço de patologia somática ou psíquica, embora deixe aberta a questão de sua possível origem em uma carga traumática.
    De outro lado, as principais correntes religiosas, ainda não reconhecem como normal a situação homossexual chegando em alguns casos a proibir a participação de pessoas com essas características nos cultos e movimentos internos da instituição. Segundo os principais pensadores dessas correntes, o homossexualismo é anormal ao ser humano, caracterizando-se por uma patologia grave da qual deve ser tratada.
    Patologia ou não, o fato é que a homossexualidade, tanto masculina como feminina, ainda é um assunto que gera muita polêmica e divide opiniões em todos os ramos da sociedade e a maior parte das pessoas não sabem como lidar com a situação, principalmente quando está perto dela.

quinta-feira, 11 de julho de 2013

HISTERIA

      A histeria tem maior incidência entre as mulheres, visto que o hormônio responsável por disparar este distúrbio é encontrado em maior concentração nas pessoas do sexo feminino. Pesquisas já apontam para uma parcela de homens apresentando tal distúrbio, mas esta comprovação ainda divide muitas opiniões no meio científico. O mais importante nesta situação é saber reconhecer quando o comportamento histérico ocorre e quais medidas preventivas a se tomar, a fim de evitar acidentes.
    O ataque histérico, é bastante parecido com o ataque epilético, ou seja, a pessoa apresenta aparentemente as mesmas características, mas para que se possa diferenciar são necessárias algumas observações peculiares como: os movimentos corporais no ataque histérico, apesar de assemelhar-se com o do epilético, tem uma característica própria, que é uma certa teatralidade inconsciente, ou seja, quando se cai, não é involuntário como o epilético, mas ele se protege de alguma forma, seja escolhendo onde vai cair, ou mesmo protejendo-se com as mãos para não se ferir. O fato de haver uma certa proteção, não significa que a pessoa não corra riscos de acidente e os primeiros socorros devam ser prestados da mesma forma como se fosse à um ataque epilético.
    De olho neste detalhe, outras características que podem aparecer são: os gritos constantes, agudos e altos, xingamentos, elevada carga de estresse, pois tudo isso faz parte do comportamento histérico.
    As causas dos ataques histéricos podem variar muito de organismo para organismo, mas alguns mecanismos de defesa, já são comprovados na histeria, como: identificação, repressão, inibição, sonhar acordado, fantasias, somatização, regressão seletiva, negação e isolamento, portanto, cada caso de ataque histérico vai depender de qual mecanismo se apresenta com mais intensidade.
    A histeria, quando não originada de conflito psíquico, não tem cura, sendo nestes casos, o paciente mantido sob controle por medicamentos próprios, mas para se chegar a este diagnostico é necessário que a pessoa passe por um analista e um psiquiatra para se detectar o problema, e então encaminhado ao tratamento devido.