sábado, 7 de setembro de 2013

CRIANÇAS NA ESCOLA VII



Criança precisa de remédio? Como eles agem no cérebro? Quais os efeitos da medicação?
 
                                                                       Muitas crianças têm dificuldades de aprendizagem, mas pouquíssimas tem déficit de aprendizagem, uma síndrome que não precisa necessariamente do uso de medicamentos.
Nos casos mais graves, as anfetaminas são os remédios mais recomendáveis para diminuir a falta de atenção e agitação, pois agem em uma área muito delicada, o sistema nervoso central, e de maneira semelhante a cocaína aumenta a atividade cerebral. Após a estimulação a produção dos neurotransmissores cai e a sensação de bem-estar vai embora, funcionando apenas temporariamente, daí um mecanismo vicioso, posto que procurar sentir novamente aquele benefício torna-se uma constante.
O organismo cobra a conta pelo gasto excessivo e fora do normal dessas substâncias, que obviamente estão sendo induzidas pela medicação, provocando consequentemente efeitos colaterais desastrosos, principalmente no organismo infantil que ainda está em fase de desenvolvimento. Nestes casos é necessário ter bastante cuidado com o uso da medicação – quando se usa – para que não venha acarretar danos irreversíveis no futuro da criança.
            Após a ingestão, o medicamento atua no lóbulo frontal e no tronco cerebral, áreas responsáveis pela capacidade de motivação e concentração. Assim a criança fica “mais ligada na aula”.
A droga atua para superativar a produção de dopamina e cerotonina, substâncias químicas que causam o estado de alerta e bem-estar, mas quando acaba o efeito do remédio a queda na produção dos neurotransmissores, com isso, a criança pode sentir depressão ou ficar prostrada, e esse efeito colateral acontece após cada dose da medicação ou no fim de um tratamento.

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