Criança precisa de remédio? Como eles
agem no cérebro? Quais os efeitos da medicação?
Muitas
crianças têm dificuldades de aprendizagem, mas pouquíssimas tem déficit de
aprendizagem, uma síndrome que não precisa necessariamente do uso de
medicamentos.
Nos casos mais graves, as anfetaminas
são os remédios mais recomendáveis para diminuir a falta de atenção e agitação,
pois agem em uma área muito delicada, o sistema nervoso central, e de maneira
semelhante a cocaína aumenta a atividade cerebral. Após a estimulação a
produção dos neurotransmissores cai e a sensação de bem-estar vai embora,
funcionando apenas temporariamente, daí um mecanismo vicioso, posto que
procurar sentir novamente aquele benefício torna-se uma constante.
O organismo cobra a conta
pelo gasto excessivo e fora do normal dessas substâncias, que obviamente estão
sendo induzidas pela medicação, provocando consequentemente efeitos colaterais
desastrosos, principalmente no organismo infantil que ainda está em fase de
desenvolvimento. Nestes casos é necessário ter bastante cuidado com o uso da
medicação – quando se usa – para que não venha acarretar danos irreversíveis no
futuro da criança.
Após
a ingestão, o medicamento atua no lóbulo frontal e no tronco cerebral, áreas
responsáveis pela capacidade de motivação e concentração. Assim a criança fica “mais
ligada na aula”.
A droga atua para
superativar a produção de dopamina e cerotonina, substâncias químicas que causam
o estado de alerta e bem-estar, mas quando acaba o efeito do remédio a queda na
produção dos neurotransmissores, com isso, a criança pode sentir depressão ou
ficar prostrada, e esse efeito colateral acontece após cada dose da medicação ou
no fim de um tratamento.
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