QUEM É
MAIS PERIGOSO?
O HOMEM OU A MULHER?
Do ponto de vista da Psicanálise e
da experiência em atendimentos, ao longo dos anos, identifiquei algumas
características muito presentes nas ações homicidas, tanto de homens como de
mulheres.
O título quem é mais perigoso, não
tem a intenção de qualificar qual sexo é mais propenso ou quem comete mais homicídios,
mas apenas provocativo, para chamar a atenção em relação as características de
cada um na hora de matar. Para facilitar a compreensão, observe a tabela
abaixo:
Homem
|
Mulher
|
|
Em
que momento age?
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Geralmente em estado de vigília ou de maior
vulnerabilidade de reação da mulher;
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Quando o homem está dormindo;
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Quais
os sinais?
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Ameaça no dia a dia;
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Não ameaça com frequência;
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E os
principais motivos?
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Quando há sentimento de perda;
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Quando há excesso de sofrimento, ou é
fortemente ofendida ou muito humilhada;
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Qual
o raciocínio?
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Projetivo – vir a ser, normalmente
planejado com antecedência;
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Concreto – no calor do momento;
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E o comportamento
em situação de briga?
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Agressividade – física;
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Perversidade – dissimula;
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E os
principais motivos?
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Ciúme, medo de perda, orgulho ferido,
transgressão ética, sentimento de dissolução, perda do poder;
|
Ciúme, medo de perda, orgulho ferido,
sentimento de dissolução;
|
Quando
acontece, quais os sentimentos?
|
São mais apaixonados, tende ao remorso –
facilidade de se suicidar em seguida ao ato;
|
São menos apaixonadas, dificilmente se
arrependem de ter feito;
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E
qual o comportamento prévio ao ato?
|
Provocam menos atrito;
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Provocam mais atrito;
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E quais
os maiores medos que levam ao ato?
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De entregá-la a outro – perde-la;
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Da outra ser “melhor” que ela (mais bonita,
etc);
|
E na
imaginação cotidiana, como é?
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Trai menos;
|
Trai mais;
|
Como demonstrado acima, as ações de
homens e mulheres são normalmente diferentes, mas, é importante frisar
que, não necessariamente, esta tabela representa em definitivo os comportamentos,
pois o elemento causador do homicídio, aquele que conduziu ao ato, pode fazer com que as formas de
execução sejam diferentes destas. “Todo crime passional é humanamente explicável e
defensável.” (Waldir
Peres).
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