Como distinguir uma inquietude natural
de um transtorno psíquico?
Na
infância todas as crianças gostam de brincar, correr, pular e gritar,
principalmente quando estão em grupo, algumas também xingam, fazem birra, não
respeitam as pessoas e são indisciplinadas. Ainda que não desejáveis esses
comportamentos, são normais, quando num nível cultural suportável.
O limite entre a
normalidade e a doença, não está nos atos em si, mas na frequência dessas
atitudes, e por isso é preciso observar e acompanhar a vida do estudante por
pelo menos seis meses para se fazer um diagnóstico de anormalidade do
comportamento.
Fatos traumáticos como a
separação dos pais ou a morte de um ente querido, podem gerar mudanças
importantes, ainda que temporárias, mas não definem por si só um quadro de doença, pois como devido
acompanhamento terapêutico o trauma pode ser superado, voltando-se a
normalidade.
O transtorno só se
manifesta mesmo, quando esse hábito, passa a atrapalhar os relacionamentos e o
desenvolvimento escolar, provocando, por exemplo, a dificuldade de
relacionamento em grupo, e nesse caso, a criança deve ser encaminhada para uma
avaliação mais específica, para somente depois se definir o quadro como doença.
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