quinta-feira, 11 de julho de 2013

HISTERIA

      A histeria tem maior incidência entre as mulheres, visto que o hormônio responsável por disparar este distúrbio é encontrado em maior concentração nas pessoas do sexo feminino. Pesquisas já apontam para uma parcela de homens apresentando tal distúrbio, mas esta comprovação ainda divide muitas opiniões no meio científico. O mais importante nesta situação é saber reconhecer quando o comportamento histérico ocorre e quais medidas preventivas a se tomar, a fim de evitar acidentes.
    O ataque histérico, é bastante parecido com o ataque epilético, ou seja, a pessoa apresenta aparentemente as mesmas características, mas para que se possa diferenciar são necessárias algumas observações peculiares como: os movimentos corporais no ataque histérico, apesar de assemelhar-se com o do epilético, tem uma característica própria, que é uma certa teatralidade inconsciente, ou seja, quando se cai, não é involuntário como o epilético, mas ele se protege de alguma forma, seja escolhendo onde vai cair, ou mesmo protejendo-se com as mãos para não se ferir. O fato de haver uma certa proteção, não significa que a pessoa não corra riscos de acidente e os primeiros socorros devam ser prestados da mesma forma como se fosse à um ataque epilético.
    De olho neste detalhe, outras características que podem aparecer são: os gritos constantes, agudos e altos, xingamentos, elevada carga de estresse, pois tudo isso faz parte do comportamento histérico.
    As causas dos ataques histéricos podem variar muito de organismo para organismo, mas alguns mecanismos de defesa, já são comprovados na histeria, como: identificação, repressão, inibição, sonhar acordado, fantasias, somatização, regressão seletiva, negação e isolamento, portanto, cada caso de ataque histérico vai depender de qual mecanismo se apresenta com mais intensidade.
    A histeria, quando não originada de conflito psíquico, não tem cura, sendo nestes casos, o paciente mantido sob controle por medicamentos próprios, mas para se chegar a este diagnostico é necessário que a pessoa passe por um analista e um psiquiatra para se detectar o problema, e então encaminhado ao tratamento devido.

Um comentário:

  1. Hoje em dia, as pessoas sofrem de tantos males, doenças crônicas, doenças psicossomáticas e outras, que fica até difícil diagnosticar qual é o mal que a pessoa realmente sofre. Se a pessoa em questão, for pedagogo então...

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